Em maio de 2018, a criação do frete mínimo foi uma das medidas aprovadas pelo governo para entrar em acordo com os condutores e solucionar a situação que paralisou o país.
população brasileira vivenciou um dos acontecimentos mais impactantes dos últimos anos, a greve dos caminhoneiros, que afetou diretamente a rotina das pessoas e as operações das empresas.
É sabido que o valor de um frete é formado levando em conta uma série de aspectos que afetam a soma gasta com o transporte.
Nesse contexto, a proposta do frete mínimo não é fixar um preço, mas criar uma espécie de piso considerando os custos mais importantes, o que vai proporcionar maior sustentabilidade para o negócio, sobretudo para caminhoneiros autônomos.
Durante a greve, uma das principais reivindicações dos caminhoneiros era a elaboração de uma tabela que assegurasse um valor mínimo de ganho para o seu serviço.
Muitos condutores atestavam ter que pagar para conseguir trabalhar, uma vez que os gastos são notoriamente altos — especialmente com combustível e pedágios.
Assim, o presidente da República publicou a Medida Provisória 832, e a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), por meio da Resolução nº 5.820, apresentou tabelas que contêm os valores mínimos definidos de acordo com o quilômetro rodado por eixo carregado para o transporte rodoviário em todo o território nacional.
Para acertar no cálculo, é preciso seguir os seguintes passos:
• Identificar o tipo de carga que será transportada;
• Verificar a distância total da operação — para transporte com retorno, deve-se multiplicar o trajeto da ida por dois;
• Encontrar na tabela o valor de custo de km/eixo. Multiplicar esse número pela quantidade de eixos que o veículo vai utilizar;
• Por fim, multiplicar a distância total pelo número encontrado na etapa anterior.